Era uma vez uma ingénua, e inocente menina’.
Todas as histórias perfeitas começam com “era uma vez”. E se não foi uma vez? E se acontece milhares de vezes e nem notas?
A menina inocente e ingénua já não existe. Cresce, torna-se aparentemente perfeita, e tenta ser feliz, mas não consegue. Acreditava em contos de fadas, e ao pensar que era com a sua beleza que atingiria a felicidade, enganou-se e já caiu na realidade. Mas infelizmente para meninas bonitas, a realidade é muito limitada.
Arriscou, apaixonou-se, e a inocência de novo apareceu. Acreditou em todas as simples palavras que ele dizia. Acreditou no seu amor eterno, no seu porto seguro que a protegia dos seus medos e segredos. Mas tudo muda, e então tudo mudou.
O ‘príncipe’ que existia desapareceu. As palavras doces evaporaram-se. Os beijos, os abraços foram trocados por afectos falsos. Os dias tornaram-se pesados, e a felicidade começou a decair.
Não foi uma vez, nem nunca será.
A inocência desapareceu, a tristeza perdurou.
De olhos brilhantes, e com a voz rouca, gritava num silêncio ruidoso pela felicidade, mas esta virou-lhe as costas. E assim ficou alagada de lágrimas, e desesperos, à espera de algo inesperado.
Βγ βεατяιz Ѕιποεs
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