Errar provavelmente é das coisas mais humanas e autênticas que hoje em dia existe. Erram por inocência, raiva, ou até mesmo amor. Mas errar é a base de uma casta de males que nos assombra, que torna tudo mais delicado. Fácil é perdoar, difícil é esquecer. A confiança é quebrada, e consequências piores acontecem, mesmo quando se perdoa. Perdoamos, a pensar que também esquecemos, mas é mentira. O passado e o presente andam lado a lado, de mãos dadas. Palavras proibidas se soltam, provocando um “sismo” no erro já aparentemente esquecido. E assim tudo voltou ao início, o erro de novo aparece, e o sofrimento faz-se de sua companhia.
A decepção encaixa-se na nossa mão, e quanto mais a apertamos mais nos faz sofrer, mas é impossível não apertar. O medo controla-nos, apertamos para esquecer, apertamos para a fazer desaparecer, mas cada vez cresce mais.
Os erros que a mente esquece, o coração guarda.
Βγ βεατяιz Ѕιποεs
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